terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Bicicletas Públicas no 3º Fórum Mundial da Bicicleta em Curitiba


Aconteceu nos entre os dias 13 e 16 de fevereiro, em Curitiba, o 3° Fórum Mundial da Bicicleta.
Foram 4 dias intensos, com mais de 100 atividades, muitas delas acontecendo de forma simultânea.

Muitas idéias, debates e principalmente, informação! Presença de diversas organizações de apoio à mobilidade por bicicleta do país, e também convidados internacionais ilustres como Chris Carlsson (idealizador da Massa Crítica de San Francisco em 1992), Mona Caron (San Francisco) e Elly Blue (Portland), entre muitos outros.

No cenário das bicicletas públicas, já no dia 13/02, às 15:30, aconteceu um painel composto por Clarisse Linke (Diretora do ITDP Brasil - Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento, na sigla em inglês), Rodrigo Vitorio (Eu - Especialista em bicicletas públicas da associação Transporte Ativo) e Rafael Milani (sócio da bicicletaria.net).

O evento marcou o lançamento do Guia de Planejamento de Sistema de Bicicletas Compartilhadas, desenvolvido pelo ITDP, (baixe aqui a versão integral em PDF). Esse guia, muito bem elaborado e completo, é essencial para qualquer interessado em bicicletas públicas. Nele há valiosas informações quanto aos diversos tipos de sistemas, seus custos e principalmente, os estudos que são necessários para cada cidade que deseja ter um sistema deste tipo implantado.

Na minha apresentação, expus um breve panorama dos sistemas de bicicletas públicas no Brasil e no mundo, explicando conceitos, definições e algumas novidades.


A publicação do brilhante estudo do ITDP, que de forma técnica, com pesquisa de campo e análises dos mais diversos especialistas, vem corroborar muitos aspectos que eu já vinha abordando insistentemente nesse Blog desde sua criação em 2012, especialmente quanto à questão da densidade das estações, e da importância vital de se ter pelo menos 8 estações por km² não mais distantes de 300m, e que o tamanho de cada estação obedeça a demanda do local onde for instalada e em harmonia com a quantidade de bicicletas existente no sistema. Acho que essa é a  regra de ouro da implantação dos sistemas de bicicletas públicas.

Na platéia havia cicloativistas, empresários do ramo de bicicletas públicas, funcionários públicos, membros de prefeituras e jornalistas. 

Saí deste encontro com a sensação reforçada de que as bicicletas públicas vieram para ficar. Cada vez mais pessoas se interessam pelo assunto, mais empresas são criadas e novos empreendedores estão surgindo para pensar e desenvolver, espalhando, assim, esses sistemas para toda a parte.

Que venha o século XXI, marcando a Nova Era da Bicicleta, seja ela compartilhada, pública ou privada!

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